Gestao Pela Qualidade
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Resumo do trabalho

Ir para baixo

Resumo do trabalho Empty Resumo do trabalho

Mensagem  Frederico Ter maio 19, 2009 7:18 am

As formas japonesas de gerenciamento da Produção e de Organização da produção

Desempenho impressionante da economia japonesa desde os anos 50, e especialmente pelo fato de o Japão ter conseguido sobreviver às duas crises do petróleo dos anos 70 sem sofrer um severo revés.
Temos alguns exemplos do gerenciamento japonês:
• Emprego vitalício:
O termo não significa que um trabalhador continua trabalhando na mesma companhia ao longo de toda a vida. Isso deve ser entendido como o fato de que um trabalhador pode continuar trabalhando para a mesma companhia se ele não sair voluntariamente nem for demitido por alguma falha, ate que atinja uma idade de aposentadoria compulsória.
• Sistemas de salários seniores:
Para facilitar o comprometimento dos trabalhadores mais antigos com a companhia e manter o seu moral elevado enquanto vão envelhecendo, o sistema de salários seniores que tem como principal característica a valorização crescente dos salários na proporção direta da idade do empregado.
• Recrutamento e promoção:
Uma corporação de prestigio só recruta recém-formados de escolas de tradição. Isso proporciona altos salários, maior segurança no emprego, esplendidas condições de bem-estar e um bom símbolo de status.
As companhias do Japão preferem contratar funcionários jovens, que não tenham sido treinados por outra empresa, para ensinar-lhe a “filosofia da empresa”.
• Circulo de controle de qualidade (CCQ)
O CCQ é definido como sendo um pequeno grupo que voluntariamente executa atividades para melhorar a qualidade e aumentar a produtividade no âmbito de uma tarefa, com a finalidade de “contribuir para o crescimento e desenvolvimento da empresa, de respeitar as condições humanas, de construir uma vida mais vantajosa e de elevar o potencial de cada individuo até o infinito”.
Estas são algumas formas de organização e controle que foi desenvolvido pelos japoneses no período pós guerra, entre outras, como:
Kaisen: consiste na busca sistemática de inovações incrementais e radicais dentro do processo de produção. A busca permanente de inovações se dá, inclusive, ao nível do chão da fabrica, onde pequenas alterações no postos de trabalho ou na máquina de produção, implicam, viam regra, a melhoria da qualidade dos produtos e o aumento da produtividade. Isso implica, também, maior valorização do trabalho.
Just-in-time: tem como idéia básica produzir somente o que for necessário, na quantidade e no momento certo. O Just-in-time tem como propósito principal o de permitir que a empresa atenda à demanda com máximo de rapidez, informando o momento exato, o material certo e a quantidade precisa de produção ou reposição.
Organização do trabalho na produção
Todo engenheiro, em sua atividade profissional, não só vai ter o seu próprio trabalho organizado em função de característica da empresa em que atuar, como também vai influenciar a organização do trabalho, seja diretamente ou não.
O modelo taylorista-fordista
De Frederick W. Taylor, engenheiro mecânico de origem norte-americana, e consolidado num livro intitulado “Princípios de Administração Científica”.
Consolidou sua proposta para a organização do trabalho na produção em três princípios:
Primeiro princípio
Tem como objetivo planejar, organizar e permitir o controle do trabalho por parte da gerência. Para tanto, esta deveria:
• dividir o trabalho do operário em seus componentes básicos;
• eliminar as atividades que não agregam valor;
• medir os tempos dos componentes restantes estabelecendo tempos padrão;
• tabular os dados obtidos de modo a formular regras e procedimentos a serem seguidos pelo operário na execução de sua tarefa.
Segundo princípio
Relacionar-se à seleção ao treinamento e ai desenvolvimento dos operários. A gerência, poderia selecionar as pessoas com o nível de habilidade, destreza e força requeridos em cada posto de trabalho. Depois, teria que treinar e desenvolver cada operário para que ele seguisse as regras e procedimentos preestabelecidos.
Terceiro princípio
Relações entre a gerencia e os operários. A gerência teria a responsabilidade pelo planejamento e pelo controle do trabalho e aos operários caberia a execução.
• A abordagem sociotécnica do trabalho
A proposta sociotécnica implica a busca de uma solução ótima numa visão de sistema integrado, em que as demandas e as capacitações do sistema social sejam adequadamente articuladas às demandas e requisitos do sistema técnico, tendo em vista a consecução das metas da produção e os objetivos da organização e das pessoas.
• Organização do trabalho nas empresas brasileiras
Para obter envolvimento e participação da força de trabalho - que possibilita maior utilização dos seus conhecimentos e habilidades – as empresas estão alterando as suas políticas de gestão, visando a estabilização e capacitação da mão-de-obra. Políticas de treinamento estão voltadas à preparação dos operários para a aplicação das novas técnicas, assim como para torná-los polivalentes.
Estratégia de OperaçõesPOR QUE DESENVOLVER E IMPLANTAR UMA ESTRATÉGIA DE OPERAÇÃO
Nota-se que nas organizações não a costume de pensar na produção estratégica e devido a esse costume se não houver uma preocupação explicita a estratégia de operação não será comprida. Para melhorar isso deve fazer estratégia de operação de forma que as decisões diárias que acontece na fábrica forme um padrão para fazer isso se deve entre outras coisas através dos cinco seguintes grupos:
Definir seletivamente quais são aqueles objetivos de desempenho (qualidade, flexibilidade, desempenho, em tempo e custo.) nos quais a manufatura deve no melhor prazo buscar melhorias de desempenho.
Acompanha o nível de desempenho da concorrência.
Tendo em vista a comparação acima priorizar aqueles critérios que merece maior atenção gerencial.
Com base nas comparações, criar um padrão para a tomada de decisões sobre os recursos quanto às principais áreas de decisão da estratégica da produção.
Desenvolver uma visão clara das “competências principais” da produção.


• OBJETIVOS ESTRATEGICOS DA PRODUÇÃO
Há basicamente cinco objetivos estratégicos (prioridades competitivas).
• Fazer os produtos com custo inferior ao dos concorrentes – obtendo vantagem em custo;
• Fazer produtos melhores que os dos concorrentes obtendo vantagem em qualidade;
• Fazer produtos mais rápido que os concorrentes obtendo vantagem em velocidade de entrega;
• Entregar os produtos no prazo prometido obtendo vantagem em capacidade de entrega;
• Ser capaz de mudar muito e rápido o que esta fazendo obtendo vantagem em flexibilidade.
É necessário observar que a importância de cada critério varia conforme o mercado em que ela atua.
• CRITERIOS COMPETITIVOS QUALIFICADORES E GANHADORES DE PEDIDOS
O critério competitivos qualificadores são aqueles em que a empresa deve atingir pelo menos o nível mínimo para se manter no mercado a caso seja muito superior ao mínimo não representa vantagem.
O critério competitivo ganhadores de pedidos são aqueles com base nos quais o cliente vai efetivamente decidir quem vai ser o seu fornecedor.
Exemplo se você tem um cliente que esta com urgência do pedido, o cliente pede com base no tempo, mais não a qualquer preço.
Então o preço e um critério qualificador e o tempo de atendimento é um critério ganhador de pedidos.
• O CONCEITO DE FOCO NA PRODUÇÃO
• Uma boa fábrica não pode simultaneamente, torna se excelente em todos os critérios de desempenho, como baixo custo, alta qualidade, investimento mínimo, baixo lead times e rápida introdução de novos produtos.
E a empresa deve focalizar em conjuntos limitados e não em tarefa variadas e dispersa.
Deve-se na estratégia da operação definir seletivamente nos critérios que pretende superar a concorrência que devem ser os mais valorizados do mercado.
Produção Limpa
Deste 1980 a poluição do meio ambiente por resíduos industriais aumentou principalmente os perigosos, como resíduos de usinas nucleares, e tóxicos.
Alguns países gastam bilhões de dólares para tratamento, controle e destinação do lixo gerado por suas indústrias (modelo end-of-pipe). Esse método não gera resultados satisfatórios, assim a indústria tem buscado novas maneiras de gestão industrial.
Acordos internacionais relacionado à proteção do meio ambiente, pressionam ainda mais as indústrias em relação ao que destino dar ao lixo industrial.Muitas empresas acham que esses acordos são incômodos.
• Conceitos e Princípios de Produção Limpa
A produção limpa levou os debates em tornos de normas técnicas, a ISO 14 000 em especial. Todas visando procedimentos a serem tomados como:
Sistemas de gestão ambiental, auditorias, gestão e avaliação de desempenhos ambientais e ciclo de vida dos produtos, definir processos na introdução de elementos ambientais nas normas de produtos;
A PNUMA propôs estimular a manufatura de produtos, aumentar a eficiência, prevenir a poluição do ar, água e solo, redução de resíduos na fonte, diminuir o risco para o planeta, reuso e reciclagem;
• Implantação de Produção Limpa
Deve envolver toda a empresa, estendendo aos consumidores. Adotando medidas simples, sem maiores esforços e custos altos, como:
 Aceitação política, incorporal os conceitos e princípios de produção limpa. *Mudanças internas e criação de programas de treinamento. *Conhecimento das leis compulsórias e de acordos voluntários, incentivos e oportunidades.*Levantamento da opinião dos consumidores, da comunidade e instituições não-governamentais. * Implementação de auditoria ambiental voluntária interna e de comunicação ambiental para trabalhadores, consumidores, comunidade, e instituições não-governamentais e governamentais. *Design de produto ou de processo para redução de resíduos na fonte, redução no consumo de recursos naturais, como água e minérios; reuso e reciclagem de recursos naturais dentro e fora da fábrica.
• Produção Limpa no Brasil e Tendências de Mercado
No Brasil esta sendo usado a idéia de tecnologia limpa. Implementado um Centro de Tecnologia Mais Limpa, em Porto Alegre – RS, com participação da PNUMA, UNIDO e Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Amsberg, 1995).
A legislação ambiental brasileira necessita ser melhor estruturada, para determinar as competências legal e responsabilidade de órgãos federais, estaduais e municipais com relação aos princípios de prevenção e preservação, e sobre os direitos de acessos as informações do uso do produto e do ambiente, entre outras.
O mercado de manejo e tratamento de resíduos deve estar em constante crescimento.
Não só no Brasil, mas em todo mundo a tendência é reduzir o uso do método end-of-pipe e tratamentos de resíduos, dando mais atenção aos métodos de tecnologias limpas, a recuperação do ambiente, testes de produtos e aos tópicos citados acima.
Não há dados nacionais sobre os impactos causados pela indústria brasileira, faltam meios de fiscalização e controle, que tornam a implementação e monitoramento de um produção limpa mais complicado.

Frederico

Mensagens : 1
Data de inscrição : 10/02/2009
Idade : 35

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos